Em abril de 2024, o relatório do Índice Global de Madeira (Global Timber Index, GTI) mostra que o mercado global de madeira teve um desempenho geralmente baixo neste mês, exceto pelo índice GTI da China, que registrou 52,3%, acima do valor crítico de 50%. Os índices GTI do Brasil, Indonésia, Tailândia, México, República do Congo (Brazzaville), Gabão e Malásia ficaram todos abaixo do valor crítico de 50%, registrando, respectivamente, 49,3%, 48,8%, 44,7%, 42,0%, 41,6%, 38,4% e 31,1%.

Apesar de o desempenho geral da indústria de madeira dos países produtores de GTI não ter sido tão bom quanto no mês anterior, ainda é possível observar algumas mudanças positivas a partir dos dados do GTI: os pedidos de exportação do Brasil e da Tailândia mostraram um aumento significativo em abril; a Malásia e a República do Congo (Brazzaville) mostraram um aumento nos subíndices de pedidos existentes em comparação ao mês anterior, indicando uma melhoria nos pedidos pendentes das empresas; além disso, no lado da oferta, o volume de corte e produção de madeira na Indonésia está aumentando gradualmente, enquanto a tendência de queda no corte e produção de madeira no Gabão foi mitigada.

Neste mês, os países piloto do GTI fizeram novos progressos positivos na gestão sustentável das florestas. O governo da Indonésia planeja fornecer dados completos sobre cobertura florestal em atividades diplomáticas e usar métodos científicos para lidar com o “Regulamento da UE sobre Desmatamento Zero” (EUDR), disse Siti Nurbaya, Ministra do Ambiente e Florestas da Indonésia, que poderá fornecer dados florestais detalhados através do Sistema Nacional de Monitoramento Florestal (Simontana); Rosalie Matondo, Ministra da Economia Florestal da República do Congo (Brazzaville), falou da necessidade de explorar novas tecnologias e práticas inovadoras, como sensoriamento remoto, drones e sensores de Internet das Coisas para monitoramento da saúde das árvores e prevenção de incêndios; e a China anunciou o “Regulamento sobre Compensação de Proteção Ecológica”, que regula o papel dos mecanismos de mercado em compensações de proteção ecológica e incentiva empresas, organizações sem fins lucrativos e governos locais a engajar-se em compensação de proteção ecológica através da compra de produtos e serviços ecológicos.

Relatório GTI - Abril de 2024.pdf