Em maio de 2024, o Índice GTI-Produtores registou 39,2%, estava abaixo do valor crítico (50%), indicando que toda a indústria da colheita de madeira e processamento primário dos países piloto da produção da madeira representados pelo Índice GTI-Produtores apresentou uma posição de contração. A principal razão desta posição foi da fraca demanda no mercado global de madeira, e que os índices dos principais países produtores de madeira estavam todos em faixa de contração. As condições climáticas extremas levaram a um impacto significativo na Malásia, Brasil, ROC e outras regiões, o que baixou o índice dos produtores.

Região Asiática: os índices GTI da Tailândia, Indonésia e Malásia eram de 43,1%, 42,1% e 30,1%, respectivamente, estando na faixa de contração de abaixo do valor crítico. Pela afetação da estação chuvosa, a exploração e a produção de madeira na Tailândia e Malásia diminuíram todos em relação ao mês anterior, mas a produção de toras de florestas naturais licenciadas e florestas artificiais licenciadas (florestas estatais) na Indonésia aumentou em relação ao mês anterior. Em termos de demanda, os pedidos de exportação da Tailândia e da Indonésia aumentaram significativamente em relação ao mês anterior, no entanto, os pedidos atuais da Malásia ainda estavam na faixa de contração.

Região Africana: os índices GTI do Gabão e ROC eram de 37,2% e 40,7%, respectivamente, estando na faixa de contração de abaixo do valor crítico. A colheita de madeira no Gabão manteve-se basicamente em relação ao mês anterior, e o processamento primário de madeira diminuiu em relação ao mês anterior. Com um relato das empresas piloto do Índice GTI-Gabão, a demanda por madeira nos mercados asiático e europeu diminuiu, e os pedidos de exportação das empresas diminuíram. A ROC ainda estava na estação chuvosa, o transporte logístico estava difícil, e as atividades de desflorestamento e de produção não estavam totalmente realizadas devido ao impacto das chuvas.

Região da América Latina: os índices GTI-Brasil, México eram de 37,9% e 42,5%, respectivamente, estando na faixa de contração de abaixo do valor crítico. As chuvas no Brasil afetaram a colheita de madeira. Segundo um relato apresentado pelo Escritório de Projetos do GTI-Brasil, os problemas tais como congestionamento portuário, altos custos de espera e armazenamento, greves de funcionários e condições climáticas extremas deixaram os danos nos produtores e limitaram o volume de exportação de produtos madeireiros. Felizmente, os mercados de pinho, eucalipto e de energia (energia da biomassa) permaneceram estáveis, prevendo-se que os preços de mercado seriam subidos. Embora a tendência descendente na colheita e produção de madeira no México fosse contida, os elementos como fornecimento instável de energia elétrica, instalações de transporte insuficientes, fraca demanda do mercado continuaram a afetar a indústria de madeira.

Relatório GTI-Produtores  - Maio de 2024 - PT.pdf