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Relatório do Índice GTI-Produtores - Setembro de 2024

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Em setembro de 2024, o Índice GTI-Produtores registrou 49,1%, permanecendo abaixo do valor crítico (50%) durante 5 meses consecutivos, indicando que a indústria de colheita de madeira e de processamento primário nos países produtores ainda se encontra em um estado de contração. No Brasil, o setor madeireiro mostrou sinais de recuperação em relação ao mês anterior, enquanto outros países ainda mostraram contração.

Região Asiática: os índices GTI da Tailândia e da Malásia eram de 49,1% e 29,0%,  respectivamente, estando na faixa de contração de abaixo do valor crítico Os volumes de colheita e produção de madeira em ambos os países diminuíram em relação ao mês anterior, especialmente com uma redução acentuada na Malásia. Do lado da demanda, as empresas tailandesas representadas na amostra do GTI experimentaram uma diminuição nas encomendas de exportação de madeira pela primeira vez em nove meses, mas o robusto suporte da demanda doméstica permitiu que o volume total de novos pedidos continuasse a crescer. As empresas malaias na amostra do GTI relataram uma redução geral nos volumes de encomendas em relação ao mês anterior, com relatos de insuficiência na demanda do mercado de madeira e a valorização do ringgit malaio dificultando as exportações.

Região Africana: os índices GTI de Gana, República do Congo (ROC) e Gabão eram de 46,7%, 44,9% e 26,3%, respectivamente, estando na faixa de contração de abaixo do valor crítico. A atividade de colheita de madeira em Gana permaneceu estável em comparação com o mês anterior, enquanto a República do Congo e o Gabão viram reduções em seus volumes de colheita. Além disso, tanto a produção quanto os volumes de pedidos desses três países mostraram reduções em relação ao mês anterior, com destaque para a queda acentuada no Gabão. Relatos de empresas gabonesas na amostra do GTI apontaram para uma contração na demanda internacional de madeira, levando a uma queda nos novos pedidos, altos custos de produção e reduções significativas na produção de madeira devido a frequentes interrupções de energia.

Região América Latina: o índice GTI do Brasil foi de 52,3%, indicando uma zona de expansão acima do valor crítico. Devido ao impacto dos incêndios florestais, a colheita de toras no Brasil diminuiu em relação ao mês anterior, mas a demanda no mercado de madeira começou a se recuperar. Após quatro meses de queda, o volume de produção e o número de pedidos das principais empresas do setor representadas pelo índice GTI-Brasil aumentaram. O índice GTI do México foi de 37,1%, refletindo uma zona de contração abaixo do valor crítico. Influenciado pela estação chuvosa, frequentes incidentes de madeira mofada foram reportados, resultando em contração nas atividades de colheita e vendas de madeira no mercado. Além disso, o aumento nos custos de mão de obra, inflação acelerada e custos operacionais elevados dificultaram a competitividade dos produtores locais de madeira em relação aos importados.

Relatório do Índice GTI-Produtores - Setembro de 2024.pdf

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