Em outubro de 2024, o Índice GTI-Produtores registrou 43,7%, permanecendo abaixo do valor crítico (50%) durante 6 meses consecutivos, indicando que a indústria de colheita de madeira e de processamento primário nos países produtores ainda se encontra em um estado de contração.
Região Asiática: os índices GTI da Tailândia e da Malásia eram de 44,2% e 22,8%, respectivamente, estando na faixa de contração de abaixo do valor crítico A Tailândia apresentou uma diminuição na quantidade de madeira colhida pelo segundo mês consecutivo, enquanto a produção manteve-se relativamente estável e a quantidade de novos pedidos sofreu uma ligeira redução. Na Malásia, tanto a oferta quanto a demanda na indústria madeireira estão em contração, especialmente o volume de colheita de madeira, que caiu significativamente durante três meses consecutivos. As principais razões são a fraca demanda doméstica e internacional e as condições meteorológicas adversas. Adicionalmente, o governo malaio impôs restrições à colheita de madeira como parte de seu compromisso com a proteção das florestas.
Na região da África, os índices GTI da República do Congo (Brazzaville), Gana e Gabão foram, respectivamente, 48,1%, 48,0% e 35,4%, todos abaixo do valor crítico e indicando contração, mas com uma leve melhora na severidade da contração nos três países. Em Gana, houve uma pequena redução na colheita, produção e quantidade de pedidos de madeira. No Gabão e na República do Congo, houve uma queda na colheita por dois meses consecutivos, enquanto a produção se manteve estável em relação ao mês anterior. Do lado da demanda, a República do Congo manteve uma estabilidade nas exportações e um pequeno recuo no mercado interno, enquanto no Gabão a demanda nos mercados doméstico e internacional continuou a cair por vários meses. As empresas africanas ainda enfrentam grandes desafios operacionais devido à insuficiência na demanda global de madeira, ao aumento nos preços das matérias-primas e às limitações nas infraestruturas logísticas locais.
Região da América Latina: os índices GTI do Brasil e do México eram de 43,2% e 33,9%, respectivamente, estavam na faixa de contração de abaixo do valor crítico. As indústrias madeireiras desses países apresentaram uma redução na colheita, produção e quantidade de pedidos em relação ao mês anterior, causadas principalmente pelas condições meteorológicas que afetaram a eficiência das operações de colheita e pela insuficiente demanda de mercado, que levou a uma redução nos pedidos e a uma desaceleração no ritmo de produção das empresas. Além disso, enfrentam desafios logísticos significativos; por exemplo, as empresas brasileiras reportam atrasos nos desembaraços de exportação e altos custos de frete marítimo. Enquanto no México, a saturação da capacidade portuária resultou em um aumento do tempo de permanência dos contêineres importados nos portos para 11 dias, excedendo significativamente o período de carência de 7 dias antes da cobrança de taxas de armazenamento.
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