Em novembro de 2024, o Relatório do Índice Global de Madeira (Global Timber Index, GTI) indicou uma mudança positiva na tendência geral do mercado mundial de madeira. Os índices GTI de Gana e Tailândia ultrapassaram o valor crítico de 50%, registrando 59,6% e 50,3% respectivamente, refletindo uma melhoria geral nas indústrias madeireiras desses países. Gabão e México registraram 39,4% e 35,5%, representando um aumento de 4,0 e 1,6 pontos percentuais em relação ao mês anterior, e uma redução na taxa de contração do mercado. Os índices GTI da China, República do Congo (ROC), Brasil e Malásia foram 49,7%, 45,7%, 35,8% e 18,8% respectivamente. Estes índices ainda refletem uma tendência relativamente deprimida no mercado, influenciada pelo efeito do ano novo e outros fatores.
Ao olhar para os índices segmentados, vários países mostraram sinais de desenvolvimento positivo tanto na oferta quanto na demanda. Na África, o setor madeireiro de Gana mostrou-se bastante ativo, com aumentos na colheita e na produção em comparação com o mês anterior. Na Ásia, Tailândia registrou um aumento significativo em novos pedidos, particularmente em pedidos de exportação; enquanto a China continuou a apresentar uma tendência positiva nos pedidos de exportação. Na América, a diminuição nos pedidos no México mostrou sinais de alívio.
Este mês, os países piloto do GTI conseguiram os novos progressos positivos na operação sustentável florestal. Em 6 de novembro, o ministro das Terras e Recursos Naturais de Gana anunciou durante a 12ª reunião do Mecanismo Conjunto de Revisão de Monitoramento (JMRM) do Acordo de Parceria Voluntária Gana-UE (VPA) que Gana entregará à União Europeia, até o dia 30 de junho de 2025, o primeiro lote de madeira licenciada sob o sistema de Licença de Execução, Governança e Comércio Florestal (FLEGT). Isso fará de Gana o primeiro país africano a emitir licenças FLEGT. A Associação Técnica Internacional de Madeiras Tropicais (ATIBT) lançou o projeto "Apoio ao Setor Privado para o Mercado Doméstico de Madeira" (ASP-MIB) no ROC, financiado pela delegação da União Europeia com 2 milhões de euros ao longo de quatro anos. O projeto visa promover o uso de madeira legal e sustentável no mercado doméstico congolês, o que contribuirá para o desenvolvimento e aprimoramento da cadeia de valor da madeira no ROC. Adicionalmente, o Brasil lançou oficialmente a Plataforma de Investimento Climático e Transição Ecológica (BIP), destinada a impulsionar investimentos domésticos e estrangeiros que apoiem os planos de transição ecológica e clima do governo brasileiro. A plataforma focará em soluções baseadas na natureza e na bioeconomia, incluindo a restauração de vegetação nativa e gestão sustentável, com o objetivo de reduzir o desflorestamento.
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