Em novembro de 2024, o Índice GTI-Produtores registrou 40,2%, permanecendo abaixo do valor crítico (50%) durante sétimo meses consecutivos, indicando que a indústria de colheita de madeira e de processamento primário nos países produtores ainda se encontra em um estado de contração. Neste contexto, a indústria madeireira de Tailândia e Gana mostrou sinais de recuperação em comparação com o mês anterior, enquanto outros países continuaram impactados pela fraca demanda do mercado de madeira, mantendo o índice em uma trajetória de contração.
Na Ásia, os índices GTI da Tailândia e da Malásia foram de 50,3% e 18,8%, respectivamente. Após dois meses de declínio, a indústria madeireira da Tailândia começou a mostrar uma tendência de crescimento, enquanto a indústria madeireira da Malásia permaneceu deprimida. Afetada pela estação chuvosa tradicional, a colheita e a produção de madeira na Malásia diminuíram significativamente. Apesar das severas inundações em várias regiões da Tailândia neste mês, a quantidade de madeira colhida permaneceu estável e a produção total aumentou em relação ao mês anterior. Quanto à demanda, as novas ordens domésticas e internacionais na Malásia continuaram a diminuir, enquanto na Tailândia, o volume de novos pedidos aumentou, especialmente nos pedidos de exportação.
Na África, os índices GTI de Gana, República do Congo (ROC) e Gabão foram de 59,6%, 45,7% e 39,4%, respectivamente. O setor madeireiro de Gana, depois de quatro meses de tendência de queda, começou a mostrar sinais de recuperação, com um aumento na colheita e produção de madeira em relação ao mês anterior. A demanda também mostrou sinais de recuperação, apesar de os preços das matérias-primas continuarem a subir por vários meses, mantendo a pressão sobre os custos de produção. Na República do Congo (ROC), o setor madeireiro teve uma ligeira contração este mês, embora a oferta permanecesse estável, com volumes de colheita e produção consistentes com o mês anterior. O setor madeireiro do Gabão ainda está amplamente em contração, embora o grau de contração tenha diminuído ligeiramente.
Região da América Latina: os índices GTI-Brasil, México eram de 35,8% e 35,5%, respectivamente, estando na faixa de contração de abaixo do valor crítico. Influenciada pela chuva contínua, a colheita de madeira no Brasil continuou a declinar, e nem a produção nem o volume de pedidos mostraram sinais de recuperação em um mercado em retração. Problemas como a lentidão na movimentação de carga nos portos, escassez de mão de obra e procedimentos administrativos lentos também afetaram a eficiência logística dos produtos. No México, a colheita e produção de madeira não conseguiram sair da tendência de queda, com a demanda, especialmente no mercado de exportação, continuando a cair. As empresas esperam que o governo intensifique as restrições às importações e incentive os consumidores a preferirem produtos locais.
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