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Relatório do Índice GTI-Produtores - Janeiro de 2025

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Em janeiro de 2025, o Índice GTI-Produtores registrou 39,8%, permanecendo abaixo do valor crítico (50%) durante nove meses consecutivos, indicando que a indústria de colheita de madeira e de processamento primário nos países produtores ainda se encontra em um estado de contração. Houve um aquecimento notável na indústria madeireira de Gana em comparação com o mês anterior, enquanto os índices GTI compreensivos de outros países continuaram a mostrar uma tendência de contração. O mercado global de madeira continua fraco, com desempenho insatisfatório tanto na oferta quanto na demanda dos países produtores de madeira.

Na Ásia, os índices GTI da Tailândia e da Malásia foram de 49,0% e 20,1%, respectivamente. Após dois meses no intervalo de expansão, o índice da Tailândia caiu para a zona de contração este mês, enquanto o índice da Malásia, que já estava baixo há vários meses, foi impactado ainda mais por fatores sazonais devido às festividades. Do lado da oferta, a tendência de declínio na colheita e produção de madeira na Malásia ainda não mostrou sinais de melhora. Na Tailândia, a colheita de madeiras como o eucalipto continuou a cair, embora a produção de produtos tenha continuado a crescer. Quanto à demanda, a Malásia viu uma queda contínua na quantidade de novos pedidos, enquanto o mercado de exportação de madeira da Tailândia exibiu sinais de crescimento por três meses consecutivos. No entanto, a demanda interna na Tailândia foi ligeiramente fraca em janeiro, afetada pela baixa no setor imobiliário.

Na África, os índices GTI de Gana, República do Congo (ROC) e Gabão foram respectivamente 68,2%, 41,9% e 32,4%. Este mês, houve uma queda na colheita de madeira nos três países; na frente de produção, Gana experimentou um aumento significativo na produção de madeira, enquanto ROC e Gabão continuaram com a tendência de declínio. A ROC relatou uma insuficiente oferta de combustível para produção, enquanto Gabão enfrentou uma escassez de toras e o aumento nos preços das matérias-primas. Quanto à demanda, Gabão e Gana experimentaram uma demanda interna e externa fraca, enquanto o mercado interno da ROC mostrou uma pequena contração, mas a demanda no mercado internacional permaneceu estável.

Na América Latina, os índices GTI do Brasil e do México foram respectivamente 34,9% e 37,1%, ambos na zona de contração. O índice do Brasil caiu abaixo do valor crítico, refletindo uma diminuição na colheita, produção e demanda. O desempenho foi afetado pelo período de férias em janeiro, que tradicionalmente é uma baixa temporada para o mercado brasileiro. No México, a colheita e produção de madeira continuaram a declinar, influenciadas por fatores como precipitação. Várias empresas reportaram problemas de fornecimento de material, e há esperanças de que investimentos em melhorias de estradas e equipamentos de transporte, bem como a realização de atividades de conservação florestal, possam promover um fornecimento sustentável e de alta qualidade de matérias-primas. No setor de demanda, o mercado interno mexicano apresentou contração, enquanto o mercado de exportação se manteve estável por dois meses.

Relatório do Índice GTI-Produtores - Janeiro de 2025.pdf

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