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Relatório do Índice GTI-Produtores - Março de 2025

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Em Março de 2025, o Índice GTI-Produtores registrou 40,3%, uma Diminuição de 4,1 Pontos percentuais em relação ao mês anterior, permanecendo por 11 meses consecutivos abaixo do valor crítico de 50%, indicando que a Indústria de colheita de madeira e de processamento primário nos países produtores representados pelo índice ainda está em Contração. Entre eles, os setores madeireiros de Gana e México apresentaram crescimento em relação ao mês anterior, enquanto os demais países ainda enfrentam múltiplos desafios, com índices permanecendo em espaço de contração.

Na região asiática, os índices GTI da Tailândia e da Malásia foram de 46,7% e 20,1%, respectivamente, permanecendo abaixo do valor crítico na zona de contração. Na Malásia, a colheita e produção de madeira continuam em declínio, com escassez de toras ainda sendo um problema crítico para as empresas. Na Tailândia, a colheita de toras e produção mantiveram-se Estáveis, mas empresas do GTI reportaram escassez de madeira de borracha grau C. Em termos de demanda, a Malásia enfrenta uma Diminuição contínua de novos pedidos, com pressão significativa sobre as empresas, que esperam intervenção governamental para estimular a demanda. O mercado de exportação de madeira da Tailândia manteve-se estável, enquanto a demanda doméstica cresceu devido a infraestrutura acelerada e políticas imobiliárias.

Na região africana, o Índice GTI de Gana foi de 64,2%, permanecendo no intervalo de expansão pelo terceiro mês consecutivo, indicando uma tendência contínua de melhoria no desempenho geral do setor madeireiro do país. Os índices GTI do Gabão e da República do Congo (ROC) foram de 44,7% e 40,9%, respectivamente, permanecendo na zona de contração. No lado da oferta, o setor madeireiro de Gana enfrenta escassez de matérias-primas. A colheita de toras teve leve aumento em relação ao mês anterior, enquanto a produção de madeira registrou crescimento significativo, indicando maior atividade no lado da oferta neste mês. O Gabão registrou declínios consecutivos na colheita e produção de madeira por cinco meses, sinalizando uma tendência de queda no lado da oferta. A colheita de Toras na ROC continuou a cair levemente, mas a produção manteve-se estável. Além disso, na demanda, os setores madeireiros dos três países enfrentaram Diminuição de pedidos domésticos e internacionais, mas a Contração de pedidos de exportação desacelerou.

Na América Latina, o Índice GTI-México de 50,3% superou o valor crítico (50%) pela primeira vez em meses, indicando leve melhora no setor. O índice GTI do Brasil foi de 35,0%, ainda abaixo do valor crítico, na zona de Contração. Neste mês, tanto a colheita quanto a produção de madeira no México aumentaram em relação ao mês anterior, enquanto o setor madeireiro brasileiro continua operando em baixa no lado da oferta. No lado da demanda, o mercado de exportação do México contraiu-se, mas o volume total de novos pedidos manteve crescimento devido ao forte aumento da demanda doméstica. Já o mercado madeireiro brasileiro permaneceu fraco, com queda significativa nas exportações em relação ao mês anterior. Empresas do GTI-Brasil relataram que o aumento das tarifas americanas e as investigações antidumping europeias representam desafios para as exportadoras.

Relatório do Índice GTI-Produtores - Março de 2025.pdf

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