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Relatório do Índice GTI-Produtores - Abril de 2025

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Em abril de 2025, o Índice GTI-Produtores registrou 39,1%, uma diminuição de 1,2 pontos percentuais em relação ao mês anterior, permanecendo abaixo do valor crítico de 50% pelo 12º mês consecutivo, indicando que a indústria de colheita de madeira e de processamento primário nos países produtores representados pelo índice continua em contração. Entre eles, os mercados madeireiros de Gana e México mantiveram a tendência de alta do mês anterior, enquanto os índices abrangentes GTI de outros países permaneceram na zona de contração.

Na região asiática, os índices GTI da Tailândia e da Malásia foram de 45,1% e 23,5%, respectivamente, permanecendo abaixo do limiar crítico, em zona de contração. No lado da oferta, os volumes de colheita e produção de madeira na Malásia continuaram em declínio, enquanto os estoques de matérias-primas caíram significativamente, com várias empresas locais amostrais relatando escassez de toras. A colheita e a produção de toras na Tailândia também registraram queda, influenciadas principalmente por fatores como feriados. Além disso, empresas amostrais do GTI relataram problemas como instabilidade na qualidade da matéria-prima madeireira e escassez de matérias-primas locais devido à grande exportação de madeira de borracha de grau C. Na frente da demanda, a Malásia registra diminuição contínua no volume de novos pedidos, com empresas amostrais relatando estagnação de mercado e demanda insuficiente por madeira, esperando intervenção governamental para estimular a procura. O mercado de exportação tailandês contraiu-se, mas a demanda doméstica manteve-se estável este mês.

Na região africana, o Índice GTI de Gana atingiu 63,6%, mantendo-se na zona de expansão pelo quarto mês consecutivo, refletindo uma melhoria contínua no desempenho geral do setor madeireiro do país. Os índices GTI do Gabão e da República do Congo (ROC) foram de 35,2% e 36,1%, respectivamente, ainda na zona de contração. No lado da oferta, os volumes de colheita e produção de madeira em Gana aumentaram pelo segundo mês consecutivo, enquanto o problema de escassez de matérias-primas no setor madeireiro foi ligeiramente aliviado. Enquanto isso, Gabão e ROC registraram declínios simultâneos nos volumes de colheita e produção, indicando uma tendência de queda no lado da oferta. No lado da demanda, o volume de pedidos domésticos e internacionais de Gana aumentou em comparação com o mês anterior; o mercado de exportação do ROC permaneceu relativamente estável, mas o mercado interno registrou contração; já o Gabão teve queda acentuada nos pedidos domésticos e internacionais este mês. Empresas do índice GTI-Gabão relataram mercado local fraco, diminuição de pedidos da China e falta de ordens da Europa e de novos canais de vendas.

Na região da América Latina, o índice GTI do México registrou 51,2%, permanecendo acima do valor crítico (50%) pelo segundo mês consecutivo, indicando uma melhoria contínua no desempenho geral do setor madeireiro mexicano. O Índice GTI-Brasil de 32,8% permanece na zona de Contração abaixo do valor crítico. Neste mês, México manteve crescimento estável na colheita e produção, enquanto o Brasil ainda apresenta fraco desempenho, porém com desaceleração no declínio. No lado da demanda, o mercado de exportação do México continuou a contrair-se significativamente, mas devido ao forte crescimento da demanda doméstica, o volume total de novos pedidos manteve-se em crescimento. Enquanto isso, o mercado madeireiro do Brasil permaneceu fraco, com uma queda significativa na demanda doméstica e internacional em relação ao mês anterior. De acordo com o feedback do Ponto Focal do GTI-Brasil, o Brasil está buscando expandir sua influência no comércio internacional de produtos florestais, especialmente com os EUA.

Relatório do Índice GTI-Produtores - Abril de 2025.pdf

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