Em Maio de 2025, o Índice Global de Madeira (GTI) revelou: Gana, China e México mantiveram expansão setorial contínua - Gana liderou com 66,8% (5 meses acima de 50%), enquanto China e México registraram 58,5% e 50,2% (3 meses acima do valor crítico). Gabão (46,2%), Tailândia (46,2%), República do Congo (ROC) (42,7%), Brasil (32,2%) e Malásia (23,9%) permaneceram em contração. Setores específicos emitem sinais positivos: a colheita de madeira em Gana e no México registra crescimento por três meses consecutivos, a produção no Gabão apresenta aumento significativo em termos mensais com alívio na pressão de estoques, a demanda doméstica na Tailândia se recupera, e o mercado de exportação da China mantém expansão por três meses.
Neste mês, em 22 de Maio, a Comissão Europeia divulgou oficialmente os resultados da classificação de risco do "Regulamento da UE sobre Desflorestação Zero" (EUDR), categorizando os países relevantes. Entre eles, Indonésia, Malásia, Brasil e México foram classificados como países de risco padrão, enquanto Tailândia, Gabão, ROC, Gana e China foram listados como países de baixo risco. O governo do México enfatizou que a classificação do país como de risco padrão não comprometerá as exportações de produtos mexicanos. O governo já iniciou consultas com produtores e exportadores domésticos, fornecendo orientação técnica para garantir conformidade. Segundo a mídia local mexicana, o Ministério da Agricultura e Desenvolvimento Rural do México firmou acordo com as principais cadeias de valor para alcançar produção 100% livre de desflorestação, além de implementar sistemas de rastreabilidade para apoiar essas iniciativas.
Em resposta às políticas tarifárias dos EUA, vários países estão reforçando a regulamentação de origem para proteger os interesses da indústria local. O vice-ministro da Indústria de Plantação e Commodities da Malásia, Chan Foong Hin, afirmou que o governo intensificará a fiscalização para evitar o uso do país como hub de transbordo de madeira e produtos de madeira, incluindo processos documentais mais rigorosos, especialmente para certificados de origem (COO). O Departamento de Comércio da Tailândia expandiu de 49 para 65 itens (224 códigos HS) a lista de produtos para exportação aos EUA sujeitos à verificação de origem. Para produtos como móveis na lista, os EUA exigem informações de codificação claras, não apenas descrições genéricas. Caso contrário, a Tailândia pode perder oportunidades de exportação para os EUA. Diante do possível desvio comercial causado pelas tarifas americanas, o governo brasileiro está reforçando o monitoramento de riscos e oportunidades na indústria moveleira, visando identificar rapidamente fluxos atípicos de importação e considerar medidas estratégicas defensivas.
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