Em maio de 2025, o Índice GTI-Produtores manteve-se estável em 39,1%, abaixo do valor crítico por 13 meses consecutivos, refletindo contração contínua na Indústria de colheita de madeira e de processamento primário. Os mercados de madeira de Gana e México apresentam expansão contínua há vários meses, enquanto o Índice Abrangente GTI de outros países permanece em contração.

Na região asiática, os índices GTI da Tailândia e da Malásia foram de 46,2% e 23,9%, respectivamente, permanecendo abaixo do valor crítico, em zona de contração. No lado da oferta, a colheita de madeira, produção e estoque de matérias-primas principais na Malásia continuam a cair significativamente, com escassez de insumos ainda evidente para as empresas. A colheita de toras na Tailândia caiu pelo segundo mês consecutivo, enquanto a produção estabilizou-se após queda. Em meados de maio, a Tailândia entrou oficialmente na estação chuvosa, o que afetará em certa medida as operações de colheita, recomendando-se que as empresas de produção gerenciem dinamicamente seus estoques. Em termos de demanda, o número de novos pedidos na Malásia continua a diminuir, com as empresas recomendando campanhas de marketing mais eficazes e esperando intervenção governamental para estimular a demanda. A demanda doméstica na Tailândia apresentou crescimento, enquanto o volume de pedidos internacionais manteve-se estável. Algumas empresas relataram impactos pelas políticas tarifárias dos Estados Unidos e esperam que o governo acelere o progresso das negociações comerciais para alcançar um consenso, proporcionando assim uma direção clara para as empresas.

Região Africana: os índices GTI de Gana, Gabão e República do Congo (ROC) foram 66,8%, 46,2% e 42,7%, respectivamente. O setor madeireiro de Gana continua apresentando uma tendência geral positiva, com seu índice GTI acima do valor crítico de 50% por cinco meses consecutivos, enquanto os índices da ROC e do Gabão permanecem em zona de contração. No lado produtivo: em Gana, colheita e produção de madeira continuam a crescer; no Gabão, a produção recuperou-se, mas a colheita diminuiu; na ROC, ambos os indicadores permanecem em declínio, com empresas citando chuvas como fator de baixa eficiência. Na demanda, Gana mantém Aumento no volume de pedidos, enquanto Gabão e ROC registram queda em novos pedidos, porém com redução na magnitude da Contração de mercado.

Na América Latina, os índices GTI do México e do Brasil foram de 50,2% e 32,2%, respectivamente. O índice mexicano permaneceu acima do valor crítico pelo terceiro mês consecutivo, enquanto o brasileiro segue em Contração. Este mês, a colheita e produção do México cresceram pelo terceiro mês consecutivo, enquanto as atividades madeireiras no Brasil permanecem fracas. Na demanda, o mercado de exportação mexicano passou de contração para estabilidade, mas a demanda doméstica mudou de expansão para contração após vários meses. O mercado de madeira no Brasil, tanto interno quanto externo, permanece fraco. Empresas brasileiras participantes do GTI relataram impactos das tarifas dos EUA e das medidas antidumping europeias, recomendando a exploração de novos mercados para reduzir a dependência do mercado norte-americano.

Relatório do Índice GTI-Produtores - Maio de 2025.pdf