Em agosto de 2025, o relatório do Índice Global de Madeira (GTI) revelou: a maioria dos países permanece em contração, enquanto as nações africanas exibiram melhor desempenho crescente neste mês. Neste mês, o índice GTI de Gana registrou 60,5%, mantendo-se acima do valor crítico (50%) oitavo mês consecutivo O índice do Gabão atingiu 52,6%, superando o valor crítico após meses de baixo desempenho. Contudo, os índices GTI da Tailândia e do Brasil recuaram abaixo do valor crítico de 50%, registrando 45,2% e 30,5%, respectivamente. Os índices da República do Congo (ROC), México e Malásia permanecem em zona de contração, registrando 41,9%, 35,4% e 26,1%, respectivamente. O índice da China atingiu 50,8%, com volumes de produção e pedidos de exportação mostrando leve alta em relação ao mês anterior.

Neste mês, as empresas amostrais do GTI reportaram problemas focados em políticas tarifárias, demanda de mercado insuficiente e pressões financeiras. Recentemente, as políticas tarifárias dos EUA impactaram diversas regiões globais, especialmente na América do Sul, levando empresas a depender mais do mercado doméstico no curto prazo, com algumas adotando postura expectante quanto ao comércio internacional. Paralelamente, empresas amostrais em todos os países piloto asiáticos do GTI reportaram insuficiência de pedidos e demanda inadequada no mercado madeireiro. As empresas amostrais do GTI na África relataram problemas concentrados em pressões financeiras, logística e combustível.

Em operação florestal sustentável: Gana iniciará oficialmente em 8 de outubro de 2025 as exportações de madeira com licença FLEGT para a Europa, marcando a conclusão de 16 anos de reformas na governança florestal e aprimoramento do sistema de legalidade da madeira, impulsionando o comércio sustentável; em 19 de agosto, o governo da ROC e a Aforest-Congo assinaram contrato de arrendamento de longo prazo para iniciar projeto de reflorestamento ecológico cobrindo mais de 100 mil hectares, incluindo mitigação climática via plantio em larga escala, desenvolvimento de créditos de carbono florestal e indústria de processamento madeireiro; México e outros países continuam empregando tecnologias como drones no estado de Michoacán para semeadura em áreas florestais queimadas.

Relatório GTI - Agosto de 2025.pdf