Relatório do GTI
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Relatório do Índice GTI-Produtores - Setembro de 2025

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Em Setembro de 2025, o Índice GTI-Produtores marcou 42,8%, abaixo do valor crítico de 50% por vários meses, revelando que a Indústria de colheita de madeira e de processamento primário nos países produtores permanece em fase de Contração. Enquanto a indústria ganense permanece em Expansão contínua, o mercado da Indonésia ficou Estável, o Gabão saiu da Expansão para Contração, e outros países mantiveram seus Índices abrangentes GTI em território contrativo.

Na Ásia, os índices GTI foram: Indonésia 50,1%, Tailândia 46,5%, Malásia 26,2%. No lado da oferta, a colheita na Ásia mostrou maior atividade em relação ao mês anterior, com aumento na colheita de Toras na Indonésia e Malásia, enquanto a Tailândia estabilizou após três meses de crescimento. No entanto, o estoque de matérias-primas principais na Malásia e Tailândia continua a cair há vários meses. Os dados também mostram que a produção nos três países diminuiu em relação ao mês anterior, com a Malásia registrando o declínio mais acentuado. Em termos de demanda, tanto a Indonésia quanto a Tailândia registraram aumento no volume de novos pedidos, mas o crescimento da Indonésia foi impulsionado exclusivamente pelo mercado interno, enquanto o aumento de pedidos na Tailândia foi puxado principalmente pelo mercado de exportação. Já a Malásia continua com mercados interno e externo fracos.

Na África, os índices GTI de Gana, República do Congo (ROC) e Gabão foram 61,0%, 46,9% e 42,5%, respectivamente. O setor madeireiro de Gana manteve uma tendência de expansão por nove meses consecutivos, enquanto o Gabão, após uma recuperação no mês anterior, registrou queda, e a ROC viu uma redução na tendência de declínio. No lado da produção: em Gana, os volumes de colheita e produção de madeira mantiveram a tendência de alta de vários meses; no Gabão, a colheita passou de crescimento para declínio, enquanto a produção permaneceu estável em relação ao mês anterior; na ROC, a colheita saiu de queda para estabilidade, com redução no ritmo de declínio da produção. Além disso, nos últimos seis meses, os preços das matérias-primas em Gabão mantiveram-se estáveis, os da ROC caíram continuamente, enquanto os de Gana continuaram a subir. Na demanda, o número de pedidos em Gana continuou a crescer, enquanto os mercados interno e externo da ROC e Gabão contraíram-se.

Na América Latina, os índices GTI do Equador e do Brasil foram de 49,1% e 40,2%, respectivamente, ambos na zona de Contração abaixo do valor crítico. No Equador, a colheita e produção tiveram leve alta mensal, mas empresas amostrais do GTI reportaram que aumento nos preços de combustíveis e lentidão burocrática desafiam as atividades do setor madeireiro. No Brasil, a colheita de madeira, a produção e o estoque de matérias-primas principais continuam em declínio, mas a magnitude da contração diminuiu. No que diz respeito à demanda, devido a fatores como flutuações no mercado internacional e políticas comerciais, os mercados de exportação de ambos os países sofreram contração, enquanto os mercados domésticos permaneceram relativamente estáveis.

Relatório do Índice GTI-Produtores - Setembro de 2025.pdf

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