
Em novembro de 2025, o Índice GTI-Produtores registrou 48,5%, permanecendo por vários meses abaixo do valor crítico de 50%, indicando contração na Indústria de colheita de madeira e de processamento primário dos países produtores.
Na Ásia, os índices GTI da Indonésia, Tailândia e Malásia foram de 49,1%, 49,1% e 33,2%, respectivamente, todos na zona de contração abaixo do valor crítico de 50%. Na oferta: a produção indonésia caiu por 3 meses consecutivos, com colheita recuando após meses de alta; a Tailândia registrou diminuição na colheita por 2 meses, porém com produção estabilizada; Malásia mantém queda em ambos os indicadores. Empresas de três países asiáticos relataram escassez no fornecimento de matérias-primas. Inundações severas em várias regiões da Tailândia e Malásia afetaram parcialmente as atividades de colheita. Empresas de referência da Indonésia relataram escassez acentuada de meranti vermelho, com chuvas intensas retardando o transporte de toras. Na demanda, a Indonésia registrou aumento nos pedidos domésticos e de exportação; a Tailândia teve contração no mercado exportador de madeira, mas manteve estabilidade nos novos pedidos devido ao crescimento da demanda interna; já a Malásia continua com demanda fraca tanto interna quanto externa.
Na África, os índices GTI de Gana, República do Congo (ROC) e Gabão foram de 60,0%, 49,6% e 30,2%, respectivamente, com o setor madeireiro ganês em expansão, enquanto os outros dois países permanecem em território de contração. No lado da oferta, os três países apresentaram desempenhos significativamente diferentes. O volume de colheita e o Índice de produção de Gana aumentaram significativamente em relação ao mês anterior; o Gabão registrou queda contínua na colheita, com produção diminuindo após dois meses estáveis; tanto a colheita quanto a produção da ROC permaneceram estáveis em comparação com o mês anterior. No lado da demanda, Gana registrou ligeira queda nos novos pedidos devido à Contração do mercado de exportação; Gabão teve Contração significativa nos mercados interno e externo, com empresas reportando declínio na demanda asiática; já a ROC manteve estabilidade nos mercados doméstico e de exportação.
Na América Latina, os índices GTI do Brasil, Equador e México registraram 49,5%, 44,5% e 44,3%, respectivamente, todos abaixo do valor crítico de 50%, indicando uma ligeira Contração no setor madeireiro dos três países. No lado da oferta, o Brasil manteve por dois meses consecutivos o crescimento na colheita e produção; o Equador registrou queda nesses indicadores pelo segundo mês; já o México, com o início da estação seca, viu a queda na colheita atenuar-se, enquanto a produção se manteve estável em relação ao mês anterior. No lado da demanda, embora a indústria madeireira dos três países ainda enfrente pressão tarifária significativa, o mercado de exportação mostrou sinais positivos este mês. Brasil registrou leve aumento em novos pedidos via mercado externo; Equador estabilizou exportações com crescimento significativo em pedidos domésticos; México teve queda em pedidos, porém com exportações estabilizadas.
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