Em agosto de 2024, o relatório do Índice Global de Madeira (GTI) revelou que os índices GTI da Indonésia e da Tailândia registraram, respectivamente, 50,4% e 50,0%, sinalizando sinais positivos de estabilização e melhoria no mercado de madeira. No República do Congo (ROC), Brasil, China, México, Gabão, Gana e Malásia, os índices foram de 48,5%, 44,5%, 43,1%, 40,9%, 40,8%, 39,4% e 31,5%, respectivamente. Apesar de ainda estarem abaixo do valor crítico de 50%, indicando uma fase de contração, alguns países mostraram mudanças positivas. Por exemplo, o Gabão registrou um aumento na colheita de madeira em relação ao mês anterior, e as empresas brasileiras viram um aumento nos pedidos em mãos, impulsionando também a compra de matéria-prima.

Contudo, é preocupante que a demanda global pelo mercado de madeira ainda esteja baixa. As empresas mostradas nos índices GTI da Malásia, ROC, Gabão, Gana, Brasil, México e China apresentaram uma redução nos novos pedidos em comparação ao mês anterior. Há um forte apelo das empresas para expandir mercados e aumentar as vendas de madeira e produtos de madeira, sendo necessárias medidas eficazes para ajudar as empresas globais do setor madeireiro, como o desenvolvimento de novos produtos, a exploração de novos mercados e a oferta de novos serviços. Além disso, as flutuações do dólar em relação ao peso mexicano e ao real brasileiro despertaram preocupações empresariais sobre custos e lucratividade.

Neste mês, a região africana viu novas regulamentações e movimentos no setor de madeira e na exploração de recursos madeireiros. Por exemplo, o Governo Transitório do Gabão aprovou um projeto de lei destinado a reautorizar a colheita da madeira valiosa Kévazingo, introduzindo um sistema de referência geográfica para fortalecer a rastreabilidade da origem da madeira. As atividades de colheita serão limitadas a áreas concessionadas certificadas para manejo sustentável. O Comitê Florestal de Gana, após revisar as taxas de corte de madeira que não haviam sido ajustadas há muito tempo, decidiu aumentar essas taxas em 40% a partir de 15 de setembro de 2024. O Ministro da Economia Florestal do República do Congo (ROC) assinou um acordo com a empresa Xian He Congo para o desenvolvimento de 21.268 hectares de florestas plantadas estatais, principalmente com pinheiros e eucaliptos, com um investimento previsto de mais de 15 bilhões de francos CFA.

Relatório GTI - Agosto de 2024.pdf